Ensinar primeiros socorros na escola é uma das atividades instrucionais que surgiram principalmente devido à aquisição de competências transferíveis para evitar situações críticas. Além de ter o potencial de salvar vidas devido ao conhecimento das habilidades apropriadas, essa prática consegue promover a aquisição de algumas habilidades socioemocionais e valor.
De tal maneira, este artigo visa trabalhar as implicações da introdução do aprendizado de primeiros socorros na escola, com base na pedagogia e na psicopedagogia, além de abordar estratégias práticas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) declara que prevenção e atendimento primário nas emergências são abordagens eficazes para reduzir a morbidade e a mortalidade de lesões. Além disso, práticas pedagógicas para ensinar primeiros socorros na escola têm feito avanços significativos sobre o que parece estar se tornando uma prática útil. Ao capacitar os estudantes e a comunidade escolar com habilidades que podem ser aplicadas tanto no ambiente escolar quanto em situações externas, essa prática torna-se indispensável para qualquer instituição de ensino que valorize a segurança, a saúde e a formação integral de seus alunos como um todo.
Relevância do Ensino de Primeiros Socorros
A prevenção e atendimento inicial de emergências médicas são fundamentais para a redução da mortalidade e sequelas em acidentes. De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil, acidentes domésticos e escolares, como quedas, engasgamento e cortes, estão entre as principais causas de internações de crianças e adolescentes.Dessa forma, é inquestionável que o ensino de primeiros socorros deve ser feito em escolas, visando formar pessoas mais bem formadas para lidar com a situação de risco, tanto em casa quanto na comunidade.
Do ponto de vista pedagógico, a Lei 13.722/2018, chamada de Lei Lucas, preconiza a capacitação em primeiros socorros para educadores da educação infantil e básica. Pode-se dizer que a promulgação dessa lei revela a necessidade de as escolas estarem equipadas com conhecimento, tanto teórico quanto prático, para que seus alunos possam estar bem preparados para enfrentar situações reais e adversas. As ações educativas também promovem a educação integral. São práticas que consideram o discente como um todo e detentor de todas as suas faculdades: cognitiva, social e emocional.
Em um artigo sobre primeiros socorros em escolas, a empresa brasileira CMOS Drake ressalta a importância de formar educadores para agir em casos de emergência e argumentar sobre a confiança como um fator direto da prestação do serviço, pois, em última análise, além do conhecimento, o professor deve ter confiança para impor ações rápidas e efetivas. Para a empresa, devido à falta de recursos e estrutura, o professor nem sempre conseguirá prestar apoio, mas através de treinamento, ele será o primeiro elemento de preparação em ação direta do provedor de socorro, equipado para fazer isso de forma segura e ajustada a Idade oficial dos alunos.
No âmbito pedagógico, aprender primeiros socorros expande o conhecimento prático e teórico do aluno, fortalece o raciocínio lógico e a capacidade de tomar decisões sob pressão; metodologias ativas, como simulações e estudos de caso, contribuem para o aprendizado significativo, integrando a teoria e a prática. Do ponto de vista psicopedagógico, o ensino de primeiros socorros fomenta a empatia, resiliência emocional e trabalho em equipe: ao serem submetidos a situações simuladas vicárias de emergência, os alunos aprendem a lidar com o estresse, a se comunicar eficientemente e a dar assistência ao próximo — habilidades essenciais para viver em sociedade.
O ensino de primeiros socorros ecoa uma cultura de segurança: os alunos se tornam verdadeiros propagadores da prevenção, disseminando boas práticas em sua família e em suas comunidades, fortalecendo a cidadania e responsabilidade sociais. De acordo com CMOS DRAKE, o treinamento de professores em primeiros socorros compõe uma prática de rede de proteção escolar, transformando o ambiente educacional num espaço de aprendizagem e cuidado. Em relação a estratégias de implementação, o ensino de primeiros socorros pode ser abordado interdisciplinarmente, inter-relacionando disciplinas-chave, como Ciências, Educação Física, e até Língua Portuguesa, por exemplo, ao se propor redação de relato de emergências. Simulações práticas, jogos educativos, dinâmicas em grupo e estudos de caso são ferramentas comprovadamente eficazes para envolver o aprendiz no processo de aprendizado. Simulações com manequins ou colegas podem se tornar meios interativos e eficazes para a obtenção de informação.
É importante ressaltar que a colaboração contínua com profissionais de saúde, bombeiros e organizações especializadas em primeiros socorros é fator-chave para enriquecer a prática pedagógica e manter o conhecimento atualizado. Também é lembrado que todas as vezes os atualizamos com padrões de segurança. A educação continuada de educadores é item necessário e vital para máximo desempenho dos primeiros socorros.
Pesquisadores ressaltam que fornecer treinamento regular para os educadores é essencial para aumentar a autoconfiança dos educadores e capacitá-los para oferecer treinamento prático de eclosão e intervenção na realidade. São os resultados vistos em escolas com educação integrada de primeiros socorros obtiveram grande e responsabilidade crescente entre os alunos. Educadores se sentiram mais seguros e autoconfiantes ao lidar com a segurança diária, porque tinham ferramentas para abordar a vida. Além da frequência de casos onde, graças a um bom treinamento, se impediu uma tragédia.
Portanto, ensinar primeiros socorros é mais que algo divertido, é um compromisso
pedagógico de Cidadania Integral. Isso porque os alunos obtêm um conhecimento prático e habilidades de senso e de vida, modernidade e humanidade. Sua prática tornará a sociedade mais segura e humana, esclarecerá a influência e a escola estará pronta para mapear e fortalecer cursos. A capacitação escolar de professores é importante para o futuro escolar e para o respeito de todas as pessoas pela vida.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Relatório Mundial de Prevenção de Acidentes. 2021. Disponível em: [https://www.who.int](https://www.who.int). Acesso em: 12 jan. 2025.
[2] BRASIL. Ministério da Saúde. Dados estatísticos sobre acidentes infantis. 2020. Disponível em: [https://www.gov.br/saude](https://www.gov.br/saude). Acesso em: 12 jan. 2025.
[3] BRASIL. Lei nº 13.722, de 4 de outubro de 2018. Dispõe sobre a obrigatoriedade de capacitação em noções básicas de primeiros socorros de professores e funcionários de estabelecimentos de ensino. Diário Oficial da União: Brasília, DF, 2018. Disponível em: [http://www.planalto.gov.br](http://www.planalto.gov.br). Acesso em: 12 jan. 2025.
[4] CMOS DRAKE. Primeiros Socorros nas Escolas: Como Preparar Professores para Lidar com Emergências. Disponível em: [https://cmosdrake.com.br/blog/primeiros-socorros-nas-escolas-como-preparar-professores-para-lidar-com-emergencias](https://cmosdrake.com.br/blog/primeiros-socorros-nas-escolas-como-preparar-professores-para-lidar-com-emergencias). Acesso em: 12 jan. 2025.
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