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Foto do escritorEnzo Santos

A química por detrás dos gestos

A dialética e os hormônios do corpo


A palavra dialética advém do grego. A fusão das palavras “dia” dá ideia de reciprocidade ou de troca, dialegein, significando trocar palavras ou razões, conversar ou discutir. Derivado deste termo, obtém-se o substantivo dialectique, a arte da discussão. A utilização de gestos de forma favorável, quando aplicada em interações cotidianas e em situações de alta pressão, pode também melhorar a comunicação e fortalecer as relações interpessoais no ambiente corporativo. Gestos que denotam abertura e receptividade, como manter as palmas das mãos visíveis e fazer contato visual adequado, podem construir confiança e facilitar a colaboração entre os membros da equipe. A prática da dialética, ou a arte da discussão e da troca de razões, sugere que a clareza e a precisão nos gestos são tão importantes quanto nas palavras. Evitar gestos que sugiram insegurança ou desinteresse, como cruzar os braços ou olhar para baixo, pode prevenir mal-entendidos e promover um ambiente mais coeso e integrado. Assim, a linguagem corporal consciente e positiva, alinhada com a dialética socrática, pode ser uma ferramenta poderosa para criar uma dinâmica de trabalho mais eficaz e harmoniosa.


Compreender a interligação entre gestos e a liberação de hormônios fornece uma vantagem estratégica significativa no contexto corporativo. Ao adotar práticas que favorecem a produção de hormônios benéficos, como endorfinas, e reduzir aqueles associados ao estresse, como o cortisol, os profissionais podem melhorar seu bem-estar geral e desempenho no trabalho. A dialética, como método de ensino de Sócrates, enfatiza a descoberta de contradições e o refinamento contínuo do pensamento e das ações. Empresas que incentivam o treinamento em linguagem corporal e a conscientização sobre o impacto dos gestos podem ver melhorias notáveis na satisfação dos funcionários, na redução de conflitos e na eficiência operacional. Portanto, o controle corporal emerge como uma abordagem integral para o desenvolvimento profissional e organizacional de diversos profissionais .


Com o que o corpo está lidando?


Os hormônios desempenham papéis cruciais no cérebro, influenciando uma ampla gama de funções que incluem comportamento, emoções e a regulação de processos corporais em resposta a estímulos externos. Por exemplo, o cortisol que, além de seu papel na resposta ao estresse, pode afetar a função cognitiva e a memória, especialmente em situações de estresse crônico. Enquanto a adrenalina, por outro lado, não apenas prepara o corpo para situações de emergência, mas também modula a atenção e a velocidade de reação, aprimorando a capacidade do cérebro de responder rapidamente a estímulos externos. As endorfinas, frequentemente associadas à sensação de bem-estar, podem reduzir a percepção da dor e promover estados de euforia, influenciando positivamente o humor e o comportamento. Entende-se que, apesar de os gestos manipuladores não induzirem diretamente a liberação desses hormônios, o ambiente emocional ou físico no qual esses gestos são realizados pode ser um fator determinante para a ativação dessas respostas hormonais.


Figura 1


Alguns gestos, como previamente postulado, influenciam a liberação e produção de hormônios no corpo de maneira interligada. Por exemplo, posturas de poder, como manter-se ereto e expansivo, podem aumentar a produção de testosterona, que está associada à confiança e assertividade, enquanto simultaneamente reduzem os níveis de cortisol, diminuindo o estresse. Inversamente, gestos de submissão ou insegurança, como encolher os ombros ou cruzar os braços, podem aumentar a liberação de cortisol, elevando o estresse e a ansiedade. Além disso, gestos relaxantes, como a prática de respiração profunda ou alongamentos suaves, podem promover a liberação de endorfinas, que são hormônios que induzem uma sensação de bem-estar e reduzem a percepção de dor. Assim, a forma como nos movemos e expressamos fisicamente pode ter um impacto direto na forma como nossos hormônios são regulados e produzidos, mostrando uma conexão profunda entre linguagem corporal e respostas hormonais.


É na produção de hormônios que o estudo da linguagem corporal e dialética entram. Gestos e expressões corporais podem regular a produção hormonal ao influenciar emoções e estados mentais. Posturas de confiança, como manter-se ereto, podem aumentar os níveis de testosterona e reduzir o cortisol, diminuindo o estresse. Em contrapartida, gestos de insegurança, como encolher os ombros, podem elevar o estresse. Gestos relaxantes, como respiração profunda, podem estimular a liberação de endorfinas, promovendo bem-estar. Dessa forma, a linguagem corporal não apenas reflete, mas também pode moldar o estado emocional e fisiológico, impactando o equilíbrio hormonal.


Como as cadeias hormonais afetam a vida cotidiana


No cenário corporativo, o controle corporal e a utilização consciente de gestos podem trazer inúmeros benefícios tanto para os indivíduos quanto para a organização como um todo. Executivos e colaboradores que dominam a arte de usar posturas de poder, como manter-se ereto e ocupar espaço adequadamente, podem não apenas melhorar sua própria confiança e assertividade, mas também influenciar positivamente a percepção de seus colegas e superiores. Essa prática pode resultar em uma atmosfera de maior respeito e autoridade, facilitando a liderança eficaz e a tomada de decisões. Além disso, a redução dos níveis de cortisol associada a essas posturas pode ajudar a diminuir o estresse no ambiente de trabalho, promovendo uma cultura organizacional mais saudável e produtiva.

A utilização de gestos de forma favorável, quando aplicada em interações cotidianas e em situações de alta pressão, pode também melhorar a comunicação e fortalecer as relações interpessoais no ambiente corporativo. Gestos que denotam abertura e receptividade, como manter as palmas das mãos visíveis e fazer contato visual adequado, podem construir confiança e facilitar a colaboração entre os membros da equipe. Por outro lado, evitar gestos que sugiram insegurança ou desinteresse, como cruzar os braços ou olhar para baixo, pode prevenir mal-entendidos e promover um ambiente mais coeso e integrado. Assim, a linguagem corporal consciente e positiva pode ser uma ferramenta poderosa para criar uma dinâmica de trabalho mais eficaz e harmoniosa.


Figura 2


Por fim, compreender a interligação entre gestos e a liberação de hormônios fornece uma vantagem estratégica significativa no contexto corporativo. Ao adotar práticas que favorecem a produção de hormônios benéficos, como endorfinas, e reduzir aqueles associados ao estresse, como o cortisol, os profissionais podem melhorar seu bem-estar geral e desempenho no trabalho. Empresas que incentivam o treinamento em linguagem corporal e a conscientização sobre o impacto dos gestos podem ver melhorias notáveis na satisfação dos funcionários, na redução de conflitos e na eficiência operacional. Portanto, o controle corporal, fundamentado na dialética entre gestos e hormônios, serve  como uma abordagem integral para o desenvolvimento profissional e organizacional.








REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:



(FOULQUIÉ, Paul, Dialética. Gráfica Europan,1979: 9)


Apostila - A linguagem do corpo (Inst. Junior Silva)







 


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