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GUSTAVO ARANHA

A história das Próteses Biônicas e Mecânicas

Ambroise Paré, renomeado como o “pai da cirurgia moderna”, foi um cirurgião e anatomista francês do século XVI, que se tornou conhecido por ser o primeiro a desenvolver próteses biônicas. Em sua época, as amputações eram frequentemente realizadas de maneira brutal, com pouca consideração pelo bem-estar do paciente. Seus estudos possibilitaram a confecção das primeiras próteses, que se popularizaram pelo mundo todo. Nas grandes guerras mundiais, as próteses adquiriram uma enorme funcionalidade. Soldados que haviam perdido membros em batalha, ao invés de simplesmente cauterizar as feridas da amputação, agora poderiam se tornar mais funcionais com a ajuda das próteses, geralmente feitas de metal ou couro. 


Com o passar do tempo, as próteses foram se desenvolvendo ao redor do mundo, e no Brasil não foi diferente. O neurocientista Miguel Nicolelis se tornou um grande desenvolvedor das próteses, principalmente devido ao seu trabalho na interface cérebro-máquina. Sua pesquisa proporcionou que sinais cerebrais pudessem ser detectados pelos membros de metal, assim ajudando ainda mais pessoas que tiveram seus membros amputados, gerando-lhes esperança e uma melhor qualidade de vida. Além disso, Nicolelis desenvolveu outros projetos incríveis, como os exoesqueletos, que permitem mais mobilidade para quem antes estava limitado, o que contribuiu para o desenvolvimento das paraolimpíadas. 


Os Jogos Paralímpicos são organizados para atletas com algum tipo de deficiência física ou mental. As modalidades incluem atletas com deficiências motoras, amputados, cegos e pessoas com paralisia cerebral. Em virtude dessa tecnologia, hoje, muitos esportistas utilizam próteses em vez de competir em cadeiras de rodas. 


Em suma, as próteses revolucionaram os jogos paraolímpicos, mas também salvaram a vida de diversas pessoas que tiveram seus membros amputados. Nomes como Miguel Nicolelis e Ambroise Paré merecem reconhecimento cultural e científico, assim, novos métodos de próteses podem continuar sendo desenvolvidos em prol de uma sociedade mais evoluída. 


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